Iniciaremos o nosso tour pela visita ao Palácio e Parque de Monserrate, testemunhos ímpares dos ecletismos do século XIX, onde os motivos exóticos e vegetalistas da decoração interior se prolongam harmoniosamente no exterior. O relvado fronteiro ao palácio permite o descanso merecido, durante a descoberta de um dos mais ricos jardins botânicos portugueses e uma das mais belas criações paisagísticas do Romantismo em Portugal. O Palácio de Monserrate, que exibe, na sua decoração, influências medievais e orientalizantes, é, com o Palácio da Pena, um dos mais importantes exemplos da arquitetura romântica em Portugal.
Os jardins circundantes receberam espécies vindas de todo o mundo e foram organizados por áreas geográficas, de que se salienta o do México, refletindo as diversas origens das plantas e compondo cenários ao longo de caminhos, por entre ruínas, recantos, lagos e cascatas. É assim, graças à intervenção do pintor William Stockdale e do mestre jardineiro Francis Burt e, acima de tudo, ao espírito romântico de Francis Cook, que podemos hoje encontrar o Parque de Monserrate tal como ele é. Nos diversos jardins encontram-se cenários contrastantes onde – ao longo de caminhos sinuosos e em convívio com espécies espontâneas da região (como os medronheiros de porte arbóreo, os azevinhos e os imponentes sobreiros) – surgem ancestrais araucárias e palmeiras, fetos arbóreos de Austrália e Nova Zelândia e agaves e yuccas que recriam um cenário do México. Neste passeio pelos cinco continentes através da botânica também se destacam as camélias, azáleas, rododendros e bambus, evocando um jardim do Japão.Em 2013 o Parque de Monserrate foi premiado com um “European Garden Award”, na categoria de “Melhor Desenvolvimento de um Parque ou Jardim Histórico”.
Seguidamente vsitaremos o Palácio da Pena. inserido no parque da Pena e que representa uma das melhores expressões da arquitectura Romantica em Portugal. No ano de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal, este belo Palácio foi o primeiro palácio Romantico da Europa tendo sido construído 30 anos antes do carismático Scholoss Neuschwanstein na Baviera. O Parque e o Palácio foram idalizados como um todo. O Parque da Pena estende-se ao longo de 200 hectares tendo percursos e passeios lindíssimos preenchido com fantásticas construções de Jardim lá existentes. O parque da Pena é considerado o parque da Europa detentor do mais rico e invulgar conjunto de espécies arbóreas com origem nas mais diferentes partes do mundo.
Antes do almoço faremos um passeio pelo centro histórico da vila onde poderá adquirir artesanato regional, pastelaria ou vinho da região, também aqui poderemos provar os deliciosos travesseiros ou as famosas queijadas de Sintra.
Estando agora com as “baterias carregadas” vamos visitar o Palácio Nacional de Sintra também conhecido como Palácio da Vila e que foi um dos palácios reais Portugueses tendo a sua construção sido iniciada no século XV.
Apresenta características de arquitetura medieval, Gótica, Manuelina, Renascentista e Romântica.
Possui o maior conjunto de azulejos mudejares do País. Destacam-se a originalidade das suas 2 grandes chaminés geminadas e que coroam a cozinha e constituem o “Ex-Libris de Sintra. Este Palácio foi utilizado pela família Real Portuguesa até ao final da Monarquia em 1910.
Visitaremos agora Cabo da Roca aquele que é o ponto mais ocidental do Continente Europeu e ácerca do qual o poeta Luís de Camões escreveu “onde a terra acaba e o mar começa” Lusíadas canto VIII. O seu farol que se encontra a 165 metros de altitude é datado de 1772. Deste ponto situado no extremo final da serra de Sintra avistamos a imensidão do Oceano Atlantico, sendo por isso um local emblemático de Portugal. Existe aqui um confronto entre a terra e o mar. Sente-se todo o peso do Continente nas nossas costas enquanto os olhos se abrem para o convite do Oceano, É um local de meditação que nos convida a perceber e a respeitar a força e os mistérios da Natureza.
Continuamos o nosso passeio visitando uma das mais mediáticas praias de Portugal, conhecida internacionalmente pelos seus ventos fortes de Norte e muito procurada por Windsurfistas e Kitesurfers de todo o mundo.
Boca do Inferno – O nome atribuído a este local deve-se á analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das vagas que aí se fazem sentir, a característica que compõe a rocha na falésia é de natureza carbonatada. A erosão exercida pela acção das águas das chuvas que contendo dióxido de carbono dissolvido provocam a dissolução do carbono. Através deste processo formam-se cavidades e grutas no interior dos calcários.
É bem possível que o local tenha sido uma antiga gruta, com o abatimento das camadas superiores a gruta terá destruída, restando uma enorme cavidade a céu aberto. Actualmente, o mar com embates violentos e impiedosos eleva-se numa espuma branca que chega a atingir dezenas de metros de altura. O mar continua a desgastar a milenar rocha aumentando a espectacularidade e a dimensão da Boca do Inferno.
Terminaremos ou em Cascais ou em Lisboa fazendo um belo trajecto ao longo da Costa do Estoril.